O candidato sem cérebro

Pois é Coimbra, a eterna Coimbra, lá ficou a ver, novamente, Guimarães por um canudo.Já tinha sido no carimbo , agora na cultura.
Custa perder, não por ser aquela cidade, mas por ser a NOSSA cidade a perder.
Há razões para isto? Claro que há e há obviamente culpados.
Em 2001 quando Carlos Encarnação assumiu a funções como Presidente da Autarquia eleito, reservou para si, não delegando a ninguém, a "pasta" Coimbra 2003 -Capital Nacional da Cultura.Era um acontecimento demasiado importante para ser delegado em alguém, muito mais quando se tem o respeito pela cultura que esta vereação tem mostrado NÃO ter.Grande esperança para Coimbra e um eterno agradecimento ao Ministro Sasportes.
Foi um ano em cheio, se bem se lembram.
A cultura tem destas coisas, agrada, dinamiza, projecta.É demasiado importante para se perder.
Perdemos.
O que mais custa , não é a derrota em si, são as palavras da ministra que se referiu a Guimarães como tendo um centro histório, património mundial da UNESCO, cuja intervenção deverá servir de exemplo ( quem conhece sabe que a ministra tem razão) um centro cultural lindissimo, um pavilhão multiusos, para além de outros equipamentos e onde o orçamento municipal para a cultura é muito importante.Ou seja Guimarães tem tudo o que Coimbra não tem. Ao longo destes anos teimamos em lançar foguetes, subsidiar uns ranchos folclóricos e patrocinar o surgimento de enormes superficies comerciais.Teimamos e erramos.
Perdemos todos, mas há culpados.
Não vale a pena chorar lágrimas de crocodilo